Homem pede autorização para disco voador pousar na Praça Sete em julho

Foto: Amanda Dias

Os vereadores de Belo Horizonte que checaram a caixa de e-mail na última semana devem ter se assustado com um pedido, no mínimo, curioso e inusitado. Um homem de 60 anos tem cobrado dos parlamentares e da Prefeitura de Belo Horizonte a liberação para pouso de um disco voador em plena Praça Sete, no coração da capital.

Walmir de Souza Marques, que se apresenta como um embaixador cósmico, é o autor do pedido. Segundo o próprio, está previsto para o dia 20 de julho deste ano a chegada de seres extraterrestres em Belo Horizonte. Mas, para isso, é necessário que eles tenham autorização de pouso, pois caso contrário, pode ocorrer uma invasão.

Em conversa com o BHAZ, Walmir explicou que espera conseguir a autorização de Alexandre Kalil (PHS) com a ajuda dos vereadores. “Dependemos da boa vontade. Se quiserem cooperar, nós podemos evitar, por exemplo, os problemas com barragens, já que os extraterrestres podem ajudar fazendo uma intervenção e resolvendo o problema”, disse.

Walmir esteve em um evento na Câmara Municipal e entregou aos vereadores uma declaração universal dos direitos humanos, dos visitantes de fora da terra e das cidades abaixo dos oceanos.

Ele também se reuniu com o vereador Gabriel Azevedo (PHS) nessa segunda-feira (11), quando pediu ajuda para conseguir a liberação. O parlamentar disse, ironicamente, que vai tomar as medidas cabíveis.

“Um munícipe esteve aqui na Câmara Municipal para solicitar a articulação de autorização de pouso e decolagem de aeronaves espaciais na Praça Sete de Setembro. Ele ainda acusou o prefeito de acobertar a colisão de um meteoro com a capital. Tomaremos providências”, ironizou Azevedo.

Não é a primeira vez que Walmir pede a autorização para pouso de disco voadores na Praça Sete. Em 2012, ele teve o pedido negado pela prefeitura. Já em 2014, o homem solicitou à então presidente Dilma Rousseff, mas não foi respondido. Ele também pediu autorização para um pouso no Vaticano, também sem resposta.

“Chegou a época de data limite. Não houve a guerra nuclear e, com isso, estamos em condições de avançar para conviver pacificamente com outras culturas que existem no nosso sistema solar”, disse Walmir.

FONTEBHAZ
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