Operação da PCMG na UFMG termina com três prisões por tráfico de drogas

Durante a tarde da última quarta-feira (22), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), operação para cumprimentos de mandado de prisão e de busca e apreensão referentes ao crime de tráfico de drogas.

Duas equipes do Departamento de Combate ao Narcotráfico (Denarc) participaram da ação policial. No diretório acadêmico da Faculdade de Filosofia, foram presos três suspeitos: Felipe Augusto da Silva (conhecido como Logaritmo), de 27 anos; Vinicius Haper Figueira, de 31; e Vitor Junior Ventura Neves dos Santos, de 22. Também foram apreendidas 144 buchas de maconha e um tablete de aproximadamente 600 gramas da mesma droga. Felipe havia sido identificado no curso das investigações e, por essa razão, a Justiça já tinha expedido mandado de prisão contra o suspeito. Os outros dois detidos foram identificados posteriormente.

O Delegado que integra os trabalhos investigativos, Rodolpho Machado, explicou que o local onde foi cumprido mandado de busca e apreensão se assemelhava bastante a uma ¿boca de fumo¿. Ainda segundo o Delegado, Felipe já havia sido preso no dia 9 de maio, em razão do crime de tráfico de drogas. Todos os suspeitos já tinham registros policiais por crimes de tráfico de drogas e roubo à mão armada.

Já na entrada do prédio da Faculdade de Belas Artes, foram presos em flagrante Alvacy Pereira Silva Júnior e Thiago Thadeu, ambos de 25 anos. Com os suspeitos foi encontrado um quilo de haxixe. O Delegado Windsor de Mattos Pereira, responsável por essa etapa da operação, explicou que o entorpecente apreendido possui elevado valor de mercado em razão de ser mais potente.

Conforme explicou o Chefe do Denarc, Júlio Wilke, os suspeitos presos comercializavam os entorpecentes exclusivamente no interior do campus acreditando que as forças de segurança pública estaduais não teriam poder de investigação e prisão no local, o que não procede.

A direção da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) prestou todo o apoio à PCMG no curso da ação policial. Nenhum dos presos integrava o corpo docente ou estudantil da UFMG. As investigações prosseguem para identificar a origem do entorpecente comercializado no campus, assim como demais pontos de produção e venda de drogas.

VIARedação
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