Todos os textos que foram colocados na pauta da sessão extraordinária que aconteceu nesta quinta-feira (23) foram aprovados pelos vereadores em mais uma votação por videoconferência. Por conta da orientação religiosa, Pr. Alcides (PP) se absteve de votar o Anteprojeto de Lei (APL) 5/2020, de autoria do vereador Gonzaga (PSB). A proposta “cria o programa de meditação e desenvolvimento da inteligência emocional, a ser desenvolvido em escolas públicas da rede municipal de Sete Lagoas”.
Como de praxe nas Extraordinárias que têm acontecido de forma remota, o presidente do Legislativo, Cláudio Caramelo (PP), único parlamentar no Plenário, depois de todos os textos votados, abriu cinco minutos para que cada vereador se manifestasse. Primeiro a falar, Pr. Alcides defendeu, mais uma vez, a flexibilização para reabertura do comércio local, fechado por conta da pandemia do coronavírus. Fizeram coro com o parlamentar Gonzaga (PSB), Ismael Soares (PSD) e Dr. Euro (PP).
Fabrício Nascimento (Republicanos) aproveitou o espaço para informar que vai protocolar Requerimento onde vai solicitar celeridade na tramitação do “Projeto 50 do Executivo que é simples e trata de uma troca de contrapartida. Visa desafogar a malha viária de alguns bairros na rotatória da entrada da cidade próxima da Iveco”. O vereador foi apoiado por Gilson Liboreiro (SD), Marcelo Cooperseltta (PSC), e Renato Gomes (PV) que demonstraram apoio ao texto.
Um olhar especial para a população de rua durante a pandemia foi o que pediu a vereadora Gislene Inocência (PSD) para os colegas Rodrigo (PV) e Euro Andrade que fazem parte do comitê de gestão de crise na cidade. Nessa sexta-feira (24) vai acontecer uma reunião do órgão e Rodrigo prometeu não só levar, mas apresentar um projeto da colega que trata do tema.
Envolvido em polêmica por conta de um áudio divulgado fora de contexto no whatsapp, Milton Martins (Republicanos) apresentou sua versão do fato que ganhou grande repercussão na cidade. O vereador, mais uma vez, pediu desculpas para o escritório local da Ordem do Advogados do Brasil (OAB). Milton reconheceu como “classe imprescindível” a dos advogados e reforçou que o áudio foi divulgado “de forma infeliz e descontextualizada”.
O parlamentar reconheceu que “teci críticas que podem ter sido exacerbadas em algum aspecto, mas foram retiradas do contexto da minha fala durante o debate ocorrido. Me expressei mal no calor do debate. Jamais tive a intenção de ofender, difamar ou mesmo criticar, de qualquer modo, a classe dos advogados, nem tão pouco a OAB”, reforçou antes de se desculpar, mais uma vez.
O presidente Cláudio Caramelo encerrou as manifestações ao ler uma nota divulgada onde afirma, entre outras coisas, que “o tema (envolvendo Milton Martins) será tratado pela Câmara Municipal com muita tranquilidade e responsabilidade no âmbito das Comissões Permanentes da Casa”. Caramelo disse também que nessa sexta-feira será depositada no cofre do município a primeira de quatro parcelas de R$ 400 mil que o Legislativo antecipou para o combate da pandemia no município.
Por fim, foi informado que está em fase final de elaboração um estudo para que as atividades voltem na sede do Legislativo. “O funcionamento do prédio vai seguir todas as orientações dos órgãos de saúde. Temos que discutir como vai ser a abertura para o atendimento do público, mas estamos elaborando a volta aos trabalhos no prédio”, antecipou.
