Diversos motoristas do transporte escolar de Sete Lagoas fizeram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (24), no Centro de Sete Lagoas e percorreu por diversas ruas da cidade, contra as cobranças feitas por parte dos bancos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Transportes de Escolares (SINTESETE), eles reivindicam o apoio do Governo Federal, principalmente quanto à concessão do auxílio emergencial aos transportadores de escolares, uma vez que chegaram no limite de suas condições financeiras, já que foram o primeiro setor a parar e, provavelmente, será um dos ultimas a retornar às atividades.
Em nota o sindicato firma que “com relação às Instituições Financeiras, pedimos seu apoio, no sentido de prorrogar as parcelas vencidas e a vencer durante o período da pandemia e isenção de juros e multa.”.
O sindicato ainda destaca que, “gostaríamos de enfatizar que os transportadores de escolares de Sete Lagoas estão procurando se adequar às orientações divulgadas pelo Procon. Nossa intenção é encontrar a melhor solução que atenda aos pais e aos transportadores, observando as peculiaridades de cada caso e considerando a necessidade de posteriores de reposição das aulas e, consequente a prestação do serviço de escolar.’
“Esclarecemos, ainda, que não somos contrários às regras de isolamento social, e que entendemos que a suspensão das aulas, por enquanto, é medida necessária para superarmos esse momento com a maior brevidade.”, finaliza o sindicato.
Vídeo do protesto:
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Dívidas com bancos
O sindicato relatou que diversos motoristas têm seus veículos financiados por bancos e que as cobranças continuam sem nenhum acordo.
Segundo o sindicato, os bancos têm feito cobranças por telefone e “ameaçado com buscas e apreensão”. Eles precisam que as parcelas destes financiamentos sejam paralisadas ou que as cobranças de juros não sejam efetuadas. Para isso, pedem que o Procon os ajude com ações contra os bancos.
Concordo sim,que os valores das mensalidades do transporte escolar têm que ser pagas,caso contrário, é mais uma classe de trabalhadores “desempregados ” e que deverão depender do auxílio do governo. Mas o Governo vai ter condição de manter esses milhões de pessoas? Até quando?
Pois é eles ñ tem o dinheiro pra pagar as prestações dos ônibus.Mas estão ligando cobrando mensalidade dos meses que ficaram parados durante a pandemia.Sendo que meus filhos estão isentos das aulas.Nao estou achando justo as cobranças pois o desemprego tá geral.E outra estou ligando na síntesete e não estou conseguindo falar.Sera que tenho obrigação de pagar sendo que ñ está em uso.