Família de jovem de Sete Lagoas morta ao cair de escada em festa busca respostas

Foto: Arquivo pessoal da família

A família de uma jovem que morreu no início de abril após se desequilibrar e cair de uma escada em Sete Lagoas, a 72 km de Belo Horizonte, ainda tenta entender se a mulher foi vítima de um acidente ou de um crime.

Izabelle Cristine Figueiredo, de 19 anos, morreu no feriado do dia 2 de abril. Ela estava em uma festa junto com o namorado e outros três casais de amigos. Segundo o que as testemunhas relataram aos policiais, Izabelle teria tomado três garrafas de uma bebida alcoólica gaseificada e, pouco depois, teria começado a passar mal. A jovem teria tomado um remédio para dor e outro para o estômago, tendo ido se deitar logo em seguida.

Momentos depois, quando decidiu ir embora da confraternização junto com o namorado, Izabelle teria se desequilibrado e caído pela escada da causa, o que teria causado a morte da jovem.

A família da vítima afirma que não acredita nesta versão. O exame toxicológico feito pela Polícia Civil contradiz os depoimentos das testemunhas e aumenta ainda mais a desconfiança dos parentes, já que o teste não encontrou traços de drogas, medicamentos ou álcool no sangue da jovem.

Foto: Arquivo pessoal da família

A industriária Catiane Geralda Figueiredo, mãe de Izabella, tem feito uso de remédios controlados desde a morte da filha. Ela diz que ainda não tem certeza do que a jovem passou naquele dia.

— Ela nunca bebeu, quem conhecia ela sabe disso. Eu não sei se ela saiu da escada, se ela foi empurrada ou se fizeram algo com ela e depois jogaram minha filha da escada.

Natália de Oliveira, amiga da família, acredita que o caso ainda não foi totalmente esclarecido e afirma que a morte da jovem estaria cercada de contradições. O celular de Izabelle, que estaria com ela no momento da queda, não teria sofrido nenhum arranhão.

— Como que uma queda tão simples, de três a quatro degraus, mata alguém de forma tão brutal? Ela teve muitas escoriações por várias partes do corpo.

Em nota, a Polícia Civil informou que abriu um inquérito e já ouviu as testemunhas. Segundo o órgão, a hipótese de homicídio está, momentaneamente, descartada.

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