Exame preliminar da Polícia Civil aponta substância tóxica em petisco para cães

Detalhes da investigação foram repassadas em coletiva — Foto: Videopress Produtora

Exames preliminares apontaram a presença da substância monoetilenoglicol, que é imprópria para consumo humano ou animal, em uma das três marcas de petiscos suspeitos de matar intoxicados oito animais em Minas Gerais. É o que informou a Polícia Civil, nesta sexta-feira (2). O caso ainda é investigado.

“Das três marcas de petiscos, que são do mesmo fabricante, analisamos, até o momento, uma marca que contêm monoetilenoglicol, substância essa que não deve ser detectada em alimentos, tanto para seres humanos, quanto para animais”, destacou a perita criminal Renata Fontes.

Ainda conforme a Polícia Civil, em Minas, subiu para oito o número de animais mortos suspeitos de intoxicação. Foram identificados sete casos em Belo Horizonte e um na cidade de Piumhi, no Centro-Oeste de Minas. Outros seis cãezinhos estão internados.

Outros Estados

Além de Minas Gerais, a Polícia Civil já contabilizou mais duas mortes de animais no estado de São Paulo. A instituição também recebeu denúncias sobre a existência de outras mortes no Rio de Janeiro e no interior do Rio Grande do Sul,  Paraná,  Alagoas, Sergipe e Distrito Federal.

“A Polícia Civil de Minas vai trabalhar em conjunto com a polícia de São Paulo. É válido destacar que os tutores de outros estados devem procurar as delegacias regionais para que as ocorrências e investigações sejam iniciadas”, esclareceu a delegada Danúbia Quadros, que está à frente das investigações.

 

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