Pai estupra filha de 4 anos dentro de bar

Imagem Ilustrativa

Clientes de um bar em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, tentaram agredir um homem de 40 anos que teria estuprado a própria filha de 4 anos à vista de todos na tarde desse domingo (24). O criminoso teria beijado a boca da menina inúmeras vezes, passado a mão pelo corpo dela e até dado tapas no rosto da criança. Após o crime, o homem acabou detido e a menina foi entregue à mãe, que alegou desconhecer as violências.

Quem acionou a Polícia Militar foram os próprios clientes do bar. De acordo com as testemunhas, o homem ocupava uma mesa no bar e, sentada em seu colo, estava a menina de 4 anos. Ele, então, teria beijado a boca da menina e a obrigado a lamber os dedos da mão dele.

O homem ainda disse à criança, segundo clientes, que ela não contasse nada a ninguém e que “só o papai poderia beijar a boca dela”. Não satisfeito, ele ainda teria dado tapas no rosto dela e dito frases como as seguintes: “os peitinhos do papai, a boquinha do papai, todinha é do papai”, como descrito no registro.

Diante da situação, muitos tentaram agredi-lo, mas a população foi contida pelos policias. Durante a entrevista, o suspeito confessou beijar a boca da criança – confirmou, inclusive, que eram “beijos de língua” – e que este é um costume, tendo justificado os atos com o fato da menina ser sua filha.

Mãe tentou confrontar suspeito

A mãe da criança, em conversa com os militares já na casa onde vive com a menina, contou que não sabia das violências do homem contra a filha do casal. No entanto, segundo ela, há meses atrás a menina teria se queixado que o pai passou a mão em suas partes íntimas. A mulher, assim, teria confrontado o pai da menina. Ele desmereceu, segundo registro, o relato da criança e alegou que teria passado a mão apenas para lavá-la durante o banho.

Prisão

O conselho tutelar do município acompanhará o caso junto à família a partir de agora. Após a detenção do criminoso, ele foi autuado por estupro de vulnerável e encaminhado ao sistema prisional onde aguardará julgamento.

VIARedação
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