Corpo de mulher é encontrado sem a cabeça e os braços no Arrudas, em BH

Mulher foi encontrada sem a cabeça e sem os braços no ribeirão Arrudas
Foto: Alex de Jesus/O TEMPO

O corpo de uma mulher sem os braços e a cabeça foi encontrado na manhã desta sexta-feira (15) no rio Arrudas, na avenida dos Andradas, na altura do bairro Santa Tereza, na região leste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), tudo indica que ela foi vítima de homicídio.

Segundo o tenente Jerferson Costa, do 22º Batalhão da PM, a falta de identificação da mulher, que estava nua, e a ausência de testemunhas e imagens de câmeras de segurança no local do crime dificultam a localização do autor. Sabe-se apenas que a vítima era branca e tinha uma tatuagem de pimenta na virilha.

“É um local difícil, às margens do leito de um rio, o corpo pode ter vindo de diversos lugares. O que a gente tem de informação é que é uma mulher, não sabemos a idade aparente, mas que tem, na virillha esquerda, uma tatuagem de pimenta. A dificuldade nesse momento é concretizar o alcance da autoria do homicídio”, afirmou.

Ele pede que as pessoas que tenham qualquer informação sobre uma mulher com essas características procure a polícia. “A ideia é que aqueles que tenham conhecimento de uma pessoa com essas características, que tenha desaparecido nos últimos dias, possa acionar a PM e a Polícia Civil, para que a gente possa dar encaminhamento à solução de um crime tão violento” disse.

O Corpo de Bombeiros atuou no resgate da vítima. Segundo o aspirante Bernardo Santos, do 1º Batalhão, a hipótese é de que o corpo tenha sido jogado no rio Arrudas recentemente, poucas horas antes de as forças de segurança serem acionadas por pessoas que passavam pelo local.



“No ribeirão Arrudas, é difícil ficar muito tempo, porque toda hora aparece gente e vê. A água não está alta”, afirmou. “De acordo com a perícia, o corpo foi jogado à montante do ribeirão, mais acima, e a correnteza trouxe o corpo para cá”, pontuou.

O trabalho de resgate foi complexo e demandou equipamentos especiais dos bombeiros. “A equipe desce totalmente paramentada, porque é uma área insalubre, tem que ter todo um equipamento de proteção, ainda mais nessa época de Covid-19. O corpo foi preparado, colocado em maca, e foi feito um trabalho com sistema de cordas e redução de forças para trazer o corpo para cima”, explicou o aspirante.


FONTEO Tempo
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