Pai agride com socos e cadeirada professor suspeito de assediar sua filha em escola

A família da adolescente contou à polícia que o docente costumava passar a mão nos cabelos de alunas e dizer palavras obscenas

Foto: Reprodução/Youtube

Um professor, de 45 anos, suspeito de assediar sexualmente uma adolescente, de 14, foi agredido pelo pai dela durante a aula em uma escola em Cosmópolis, em São Paulo. A ação aconteceu na última segunda-feira (6) e foi filmada por um estudante, que compartilhou o vídeo entre amigos.

Por meio das imagens, é possível ver que o docente é agredido com socos pelo pai da adolescente na frente de vários alunos. Em certo momento, alguns viram de costas para não assistir a cena e outros gritam desesperados. Outro professor tentar separar a briga, mas também é atingido e cai no chão. Em seguida, o pai da aluna pega uma cadeira e acerta o docente acusado de assédio. As agressões depois são interrompidas por duas mulheres, que falam para os alunos deixaram a sala. O vídeo então é finalizado.

Em relato à polícia, o pai da aluna disse que ela enviou mensagens para a mãe falando que havia sido assediada pelo professor e que não queria permanecer na escola. Quando ele soube da situação, foi até à escola e agrediu o docente.

Após atendimento médico, os professores agredidos foram liberados.

Um boletim de ocorrência de assédio e outro de lesão corporal foram registrados. A Guarda Civil também esteve no local.

O pai da adolescente prestou depoimento na delegacia na segunda e terça-feira (7). De acordo com a Polícia Civil, a família contou que a adolescente se queixou de outras situações de assédio envolvendo o professor e que a direção da escola já havia sido comunicada.

Ainda segundo a família da adolescente, o professor, que não teve a identidade revelada, costumava passar a mão nos cabelos de alunas e falar palavras obscenas. O docente será ouvido nos próximos dias.

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo destacou que o caso está sendo investigado e que o professor “apresenta docência temporária e já foi notificado sobre a rescisão do contrato”. Porém, neste momento, “ele está afastado por licença médica”.

“A unidade escolar também colocará à disposição da aluna a assistência do Programa Psicólogos na Educação, se for autorizado por seus responsáveis”, diz parte da nota.

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