Mulher é feita refém e salva por noivo em tentativa de homicídio por ex-marido em Belo Horizonte

Agressor apontou arma na cabeça da vítima, fazendo-a ajoelhar na frente da filha de 2 anos — Foto: Arquivo Pessoal

Uma terrível ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (11) no bairro Dona Clara, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Maria Karolyna Walter Silva, autônoma de 30 anos, viveu momentos de verdadeiro terror ao ser feita refém em sua própria casa pelo ex-marido, de 31 anos, que invadiu o apartamento sem chamar atenção.

O ex-companheiro surpreendeu Maria Karolyna ao acordá-la pela manhã, apontando uma arma em sua direção e proferindo ameaças de morte, afirmando que ela não seria feliz sem ele. A situação se intensificou quando o agressor agarrou a vítima pelos cabelos, obrigando-a a ajoelhar-se enquanto mantinha a arma apontada para sua cabeça.

O desespero de Maria Karolyna despertou seu noivo, de 27 anos, que estava dormindo no quarto. Mesmo tentando acalmar a situação, o agressor permanecia descontrolado e, em um momento de extrema tensão, disparou a arma duas vezes em direção à vítima. Por sorte, nenhuma das balas atingiu Maria Karolyna.

O confronto culminou em uma luta entre o noivo e o agressor, permitindo que Maria Karolyna conseguisse fugir e pedir ajuda aos vizinhos. A Polícia Militar foi acionada e, ao retornar ao local do crime, encontrou o ex-marido caído, ferido pelos disparos efetuados pelo noivo da vítima em legítima defesa.

O agressor foi encaminhado em estado grave para o Hospital Municipal Odilon Behrens, onde permanece sob escolta policial. Maria Karolyna conta que a relação com o agressor já vinha apresentando problemas desde a separação, há dois anos, quando ele se tornou cada vez mais agressivo e ameaçador, desrespeitando inclusive uma medida protetiva.

Apesar dos pesares, Maria Karolyna expressa alívio e gratidão pelo apoio recebido e pela intervenção eficaz de seu noivo. As autoridades continuam investigando o caso, que envolve tentativa de homicídio, descumprimento da lei Maria da Penha e posse ilegal de arma de fogo por parte do agressor.

VIARedação
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