Prefeitura de Sete Lagoas investe em tecnologia e muda realidade da Saúde

A Tecnologia da Informação tem sido uma forte aliada da Prefeitura de Sete Lagoas na área da Saúde. A implantação de um software específico foi a aposta da atual administração municipal para acabar com problemas que comprometiam o atendimento de pacientes, o fornecimento de medicamentos e, consequentemente, provocavam desperdício e gastos desnecessários.

O investimento em tecnologia foi acertado já que unidades fundamentais para o funcionamento de todo o sistema como Central de Regulação, Hospital Municipal, UPA, Centros de Saúde e ESF’s deixaram de correr riscos de funcionamento e serviços essenciais foram garantidos aos usuários. A medida, coordenada pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, foi necessária visto que o Ministério da Saúde (SUS) não disponibiliza ferramentas que tratam, de forma integrada, todas as áreas da Saúde do município. “Assumi o meu mandato com o compromisso de melhorar o sistema de saúde pública municipal. Investir em um sistema de gestão eficiente foi a maneira de economizar, superar metas e, é lógico, garantir o atendimento do usuário. Estamos conseguindo”, define o prefeito Leone Maciel.

Os ganhos foram enormes e a melhoria do atendimento pode ser observada por qualquer cidadão. O atendimento emergencial na UPA, regido pelo Protocolo de Manchester (classificação de risco), flui com normalidade, consultas e exames são marcados no momento certo e o fornecimento de medicamentos está mais eficaz.

No Hospital Municipal o sistema está em fase inicial de implantação, porém os reflexos do investimento em outras unidades, como exemplo UPA e Postos de Saúde, já promovem ganho substancial. O atendimento desordenado provocava uma superlotação do hospital, mas atualmente não existem mais macas nos corredores mesmo diante de uma demanda regional. De uma maneira geral, é preciso detalhar o ganho em cada área.

CENTRAL DE REGULAÇÃO

O departamento da Secretaria Municipal de Saúde responsável pela marcação de consultas e exames não possuia controles básicos. Desta forma, não era possível conhecer a verdadeira demanda, saldos de serviços contratados, agenda de serviços, se houve falta de atendimento e o mais importante a precariedade do sistema provocava um grande atraso entre a solicitação até a marcação do procedimento.

Com o novo software a realidade é outra. Agora, é possível gerenciar a pesada carga de solicitações e ainda contratar serviços com base na demanda reprimida. “Isso é fundamental na gestão de recursos na contratação de pessoal pois é possível saber o que preciso diminuir ou aumentar de acordo com as necessidades”, explica Adilson Portilho, secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia. Os procedimentos passaram a ser padronizados, o tempo de atendimento diminuiu, a gestão de consultas especializadas foi aperfeiçoada e o aviso aos pacientes agora são precisos. “Além de ser informado pela unidade, o paciente também recebe comunicados via mensagem de celular”, completa.

ALMOXARIFADO E FARMÁCIA

Estes departamentos possuíam bases de cadastros frágeis que poderiam provocar a perda de insumos por validade ou simples desconhecimento de sua disponibilidade. Não existia controle de lote e validade nem para produtos de caráter emergencial.

Com o novo sistema é possível controlar todas as movimentações de suprimentos e medicamentos. Direcionar corretamente a distribuição e ainda padronizar produtos e controlar as datas de vencimento.

CENTROS DE SAÚDE E ESF’S

A falta de integração dessas unidades distribuídas em diversos bairros do município prejudicava muito a máquina pública. Sendo assim, o software implantado traz economia, eficiência e transparência. Agora, o paciente possuiu um prontuário universalizado ocasionando encaminhamentos precisos e muito mais resolutivos. Vale ressaltar que nenhuma tecnologia do SUS permitiria ganhos tão substanciais de forma integrada.

UPA

Na Unidade de Urgência e Emergência (UPA) o software permitiu a padronização e organização do fluxo de atendimento. Indicadores permitem avaliar o tempo médio de atendimento e a quantidade de pacientes recebidos diariamente. Exames e medicamentos também foram pontos desse novo modelo de gestão. Vale ressaltar que a organização do atendimento atende as normas legais de priorização de cada episódio.

VIARedação
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