Adolescente de 15 anos mata colega dentro da escola em Minas Novas

(foto: Redes Sociais)

Uma adolescente de 15 anos morreu após ser espancada  por uma colega, também de 15 anos, dentro da Escola Estadual Doutor Agostinho da Silva Silveira, em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. O crime ocorreu na tarde de quarta-feira e o sepultamento da vítima está marcado para a tarde desta quinta-feira, no Cemitério Municipal da cidade. Assim como a autora, a vitima foi assistida em um abrigo de crianças e adolescentes da cidade. 

As aulas foram suspensas no educandário nesta quinta. De acordo com informações da Policia Militar (PM), a estudante Maria Aparecida Esteves Otoni foi agredida até a morte durante o recreio. A autora seria portadora de esquizofrenia, conforme informações de funcionários da escola. Ela foi apreendida pela PM e encaminhada para a delegacia de plantão do município.

Segundo a Policia Militar, testemunhas revelaram que a autora alegou que Maria Aparecida tinha rasgado o caderno dela. Na sequência, em um ataque de fúria, a estudante investiu contra a colega, “arremessando-a ao solo com puxões de cabelo e, em seguida, desferindo vários chutes na cabeça da vítima”.  Funcionários da escola intervieram, mas não conseguiram impedir agressão. 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamada e levou a vitima até o Hospital da Fundação Minas Novas. Mas, a adolescente não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informa que “recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento da estudante da Escola Estadual Doutor Agostinho da Silva Silveira, em Minas Novas, em virtude de agressão praticada por uma colega da unidade de ensino”. A SEE comunica que enviou um representante a Minas Novas para  acompanhar e dar apoio às famílias das envolvidas no caso e aos servidores da escola.

No momento do ocorrido, a direção da escola tomou todas as providências cabíveis e acionou o Samu, para resgatar a aluna agredida, que foi levada para o hospital da cidade”, diz a pasta, lembrando que a PM também foi acionada”, afirmou. A Secretaria de Educação ressalta que a escola de Minas Novas recebeu alguns alunos de um abrigo da cidade – a Casa Lar, entre eles as duas envolvidas no caso de violência. “A aluna agredida já tinha sido reintegrada à família. Já a agressora permanecia acolhida na Casa Lar. A escola está montando uma rede de apoio, para acompanhar o caso e dar os encaminhamentos necessários”, diz o órgão.

“A SEE trabalha em toda a sua rede para que a oferta do ensino seja universal e inclusiva, garantindo o acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação, ou seja, todas as escolas estaduais estão aptas a receberem alunos com deficiência”, finalizou. 

FONTEEstado de Minas
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3 COMENTÁRIOS

  1. A pessoa portadora de esquizofrenia ,vive em outra realidade que a nossa , eles não conseguem formar um raciocínio equilibrado é com coerência.
    Eles convivem com seu amigos invisível, são pessoas que tem que ter acompanhamento psiquiátrico continuo é fazer uso de medicamentos é ser monitorado é manipulado por pessoas , para que tenha um pouco de equilíbrio é raciocínio de formação de ideias é comportamento.
    Eu sou irmão ,pai é mãe é tento conduzir a mente do meu irmão a 15 anos.
    Neste caso aí , eu acho que faltou um lugar adequado , para este tipo de paciente é tratamento médico.
    Fica minha opinião!!

  2. É a inclusão descabida..onde o incluso não tem suporte adequado ficando vulnerável e deixando as demais crianças também.Um sistema falho onde a teoria é linda mas a realidade é extremamente carente.Toda criança com necessidade especial precisa de um acompanhamento com profissionais qualificados para atender melhor o papel da inclusão.Não apenas colocá-lo numa sala de aula e agir como se não precisasse de atenção e cuidado.

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