Um grupo de sete-lagoanos incluindo empresários, lojistas e políticos realiza um movimento nas redes sociais para que Sete Lagoas aplique o tratamento precoce contra a Covid-19, que nos últimos quatro dias já matou 21 pessoas na cidade.
O assunto veio a tona em uma reunião virtual que foi realizada na tarde da última segunda-feira (22), onde empresários cobraram do prefeito o uso desse método que é discutido em todo país.
Em conversa com o site Tecle Mídia, uma fonte relatou que durante a reunião foi confirmado que a cidade deve aderir esse tratamento, com o objetivo de reduzir o número de pessoas internadas nos leitos de UTIs da cidade. Porém, para efetivar esse tratamento, precisa de um parecer do Ministério Publico e dos médicos, médicos esses responsáveis por prescrever os medicamentos.
Segundo uma nota divulgada por médicos do estado do Espírito Santo, iniciar o tratamento precoce o mais rápido possível, minimiza a replicação viral. Ainda segundo a nota, esse tratamento precoce utiliza uma combinação de drogas, visando reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença, diminuindo o número de internações, reduzindo a sobrecarga do sistema hospitalar, prevenindo complicações pós-infecção e diminuindo o número de óbitos. “Definitivamente, não é uma promessa de “cura fácil”, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava.”
Conforme apurado, o uso desses remédios ainda não tem sua eficácia comprovada cientificamente, mas algumas cidades do país já estão aderindo há essa estratégica.
Nota da Prefeitura de Sete Lagoas sobre o fato:
Nas últimas semanas as redes sociais da Prefeitura vem recebendo mensagens a respeito de um eventual tratamento precoce contra a Covid. Vale lembrar que, em julho do ano passado, a Comissão de Infectologia da Secretaria Municipal de Saúde divulgou um parecer que visa orientar médicos da cidade sobre o uso de medicamentos para tratamento ou prevenção da Covid-19. No documento, a comissão esclarece que a prescrição de medicamentos, tanto para evitar, quanto para tratar a doença em fase precoce ou avançada, deve ser uma decisão do médico responsável pelo caso, com autorização expressa do paciente ou de seu representante legal.
Os infectologistas admitem, no entanto, que o cenário pode mudar com o surgimento de evidências científicas que dêem embasamento ao uso desses medicamentos e reiteram que as medidas de isolamento social, higiene e uso de máscaras são as mais eficazes para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Confira a íntegra do parecer no link https://www.setelagoas.mg.gov.
Vamos deixar de lero lero e aplicar logo o tratamento. Se for esperar por “siencia” e comprovacao mais gente vai morrer e o tratamento esta dando certo em outras cidades. A doença é nova e nem cientistas e entendidos no assunto sabem direito com o que estao lidando. Vamos usar entao o que esta dando certo e deixar de empurrar o problema com a barriga.
Não só algumas cidades do país como também alguns países estão aderindo a este tratamento precoce! Acho que pela eficácia que se mostra em alguns lugares vale a pena tentar. Como dito na matéria não é cura mas um paliativo para amenizar a ocupação de leitos para casos mais graves, evitar sequelas, desafogar os hospitais.
A gente precisa saber o nome dessas pessoas, principalmente os comerciantes, para a gente fazer um boicote ao estabelecimentos deles.