Mulher denuncia ter sido estuprada pelo patrão dentro de sacolão em Venda Nova

Estupro teria ocorrido dentro do sacolão — Foto: REPRODUÇÃO/GOOGLE STREET VIEW

Uma mulher de 25 anos denunciou, nesta sexta-feira (16), ter sido estuprada por seu ex-patrão dentro do sacolão onde trabalhava, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. O crime teria ocorrido no dia 4 de setembro deste ano, sendo que ela pediu demissão no dia seguinte e resolveu denunciar o crime agora por não conseguir esconder o ocorrido de seu companheiro.

Em seu relato à Polícia Militar (PM), a jovem conta que trabalhou no local por cerca de 3 anos e que, no dia do crime, chegou ao estabelecimento, localizado na rua Macon Ribeiro, e desligou as câmeras de segurança. O objetivo dela era pegar alguma quantia em dinheiro para comprar leite para seu filho, de 10 meses.

A vítima afirma que o proprietário do sacolão, indentificado no Boletim de Ocorrência apenas pelo primeiro nome, não estava no local, mas que, remotamente, ele percebeu a movimentação e teria mandado mensagem no celular da então funcionária questionando o que estava acontecendo.

Também por mensagem, a mulher teria confessado que desligou as câmeras para pegar dinheiro no escritório do local, momento em que o patrão pediu que ela aguardasse lá e mantivesse as câmeras desligadas. Quando chegou ao sacolão, minutos depois, o homem então teria dito que ela precisaria de um “castigo”, momento em que a forçou a ter relações sexuais com ele.

Homem só parou ao ver vítima chorando

Ainda conforme o depoimento da mulher à PM, o suspeito só parou o estupro após ver que ela estava chorando, mas que, antes, ele teria usado força com as mãos, apertando o corpo dela, e que a forçou a tirar a roupa.

No registro, os policias indicaram ainda não ser possível pegar mais detalhes devido ao “abalo emocional da vítima”, mesmo 12 dias após o ocorrido.

Os agentes orientaram a jovem a prosseguir com a denúncia na Polícia Civil, que deverá investigar o caso. O suspeito não chegou a ser procurado pela PM, uma vez que o período de flagrante já havia passado.

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