Centenas de pessoas prestaram as últimas homenagens ao jornalista Artur Almeida. O corpo dele foi velado e enterrado no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, na Região Oeste de Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira. Durante todo o dia, familiares, amigos e pessoas que acompanhavam a carreira do apresentador fizeram a despedida. Alguns populares acolheram colegas de trabalhado de Artur que estavam emocionados.
O apresentador morreu em Lisboa, Portugal, em 24 de julho, depois de uma parada cardiorrespiratória. Uma médica que estava nas proximidades do apartamento onde ele começou a passar mal prestou os primeiros socorros, mas o jornalista morreu a caminho do hospital. As causas da morte ainda não foram divulgadas.
Artur era filho de um outro jornalista que fez história em Minas Gerais, Guy Almeida, que foi repórter do Binômio e exilado na época da ditadura. Ele, que era adolescente, morou com pai e irmãos no Chile e Peru. Retornou ao Brasil em 1976, com a chamada anistia branca. O jornalista começou a carreira no rádio, em 1983, e trabalhou na Rede Globo por 20 anos.
A morte do jornalista foi uma das notícias mais repercutidas nas redes por amigos, autoridades e colegas de profissão. A Polícia Militar de Minas Gerais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), e o governador do estado, Fernando Pimentel (PT), divulgaram notas de pesar pelo falecimento de Artur Almeida.