Foto: Ronaldo Silveira / Arquivo
A Prefeitura de Betim, na região metropolitana de BH, publicou, no último sábado (14), um decreto de emergência por conta da propagação do novo coronavírus no país.
Neste domingo (15), o prefeito Vittorio Medioli fez uma live nas redes sociais para explicar algumas medidas adotadas do Decreto nº 4005, que está disponível no “Órgão Oficial” do Município.
Até o momento, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a cidade tem seis suspeitas da doença, mas nenhuma confirmação. O objetivo das ações é evitar a proliferação do Covid-19.
Dentre as medidas adotadas pela prefeitura, está a preparação de um local para realizar um atendimento especializado para tratar os casos suspeitos de coronavírus na cidade.
Esse local ainda será definido pela prefeitura, mas uma das possibilidades é usar o prédio do Centro Materno-Infantil, cujas obras de construção estão sendo finalizadas.
“Vamos discutir com o governo federal e o governo estadual para que esse enfrentamento à doença seja feito por eles com apoio da prefeitura, já que o município já tem que realizar todos os outros atendimentos na área da saúde”, explicou o prefeito.
Outra medida anunciada é que o funcionamento nos restaurantes populares será mantido, mas será garantida a distância de um metro entre os frequentadores. Para isso, funcionários controlarão as filas. Também será distribuído álcool em gel nos prédios públicos, em especial nas escolas.
As aulas na rede municipal de Betim estão mantidas por enquanto, com exceção do Programa de Educação de Jovens e Adultos. Mas o prefeito Vittorio Medioli pediu para que os pais não enviem crianças se elas apresentarem algum sintoma de gripe.
Também será prolongado por 90 dias o prazo de validade de algumas receitas, como a prescrição de insulina, para evitar que pacientes, principalmente idosos, precisem ir às unidades básicas de saúde.
Além disso, a Prefeitura de Betim decidiu suspender eventos nos Centros Populares de Cultura e nos Centros de Referência em Assistência Social na próxima semana.
O decreto ainda prevê a realização compulsória, caso seja necessário, de exames e teste laboratoriais, além de dispensa de licitação para adquirir insumos para tratamento da doença.
