Jornal Nacional cita Sete Lagoas em reportagem sobre falsa enfermeira que aplicou vacina em empresários em BH

Foto reprodução Jornal Nacional

Reprodução Jornal Nacional – A Polícia Federal está investigando se a mulher que se apresentou como enfermeira e ofereceu o que seria uma sessão clandestina de vacinação teria agido em outras cidades, além de Belo Horizonte.

A movimentação de Júnio Guimarães, registrada em vídeos, fotos e troca de mensagens, indica que a vacinação com um suposto imunizante contra Covid foi além de Belo Horizonte.

Júnio Guimarães é genro da cuidadora de idosos Cláudia Pinheiro, que se apresentava como enfermeira e que aparece aplicando vacina na garagem de uma empresa de ônibus na capital mineira.

Segundo a investigação, Júnio era o motorista dela. Além de fotos e do vídeo em que aparece com dinheiro nas mãos, a Polícia Federal também investiga mensagens com a localização dele em diferentes lugares – numa região de mansões na capital mineira e em Governador Valadares e Paracatu – e tem, ainda, áudios, em que ele conta onde estava.

“Eu estou trabalhando. Eu estou em Sete Lagoas. Não vai dar para ficar te respondendo toda hora, não”, disse no áudio.


Os recados foram enviados para Grasiele Cândida, ex-companheira de Júnio Guimarães. Ela já prestou depoimento à polícia, disse que as mensagens foram trocadas em março e que Júnio só informava que estava trabalhando com seringas e ampolas. Há mensagem dele, inclusive, dizendo que estava a caminho de Aparecida de Goiânia, em Goiás.

Segundo os investigadores, todas essas informações estão servindo para mapear novos locais onde houve a suposta vacinação contra Covid. Mais pessoas, suspeitas de terem tomado a injeção com um líquido ainda não identificado, estão sendo chamadas para prestar depoimento.

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