Margarete Nascimento, de 49 anos, perdeu o trabalho de cozinheira, há cerca de três meses. Desde então, ela passou a alugar um carro e rodar como motorista de aplicativo. Sozinha, ela sustentava duas fil0has e duas netas. No domingo, a condutora saiu para trabalhar e não voltou. Nesta terça-feira (12), o corpo dela foi achado na serra do Rola-Moça, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Aconselhávamos que ela também não ‘desse papo’ para estranhos”, lamenta Jaciara. Por causa do medo da família, Margarete mantinha contato com a família durante o expediente. “A gente sempre fazia contato com ela por mensagem. Ela respondia onde estava”, lembra a filha.
Câmeras mostram homem
As imagens das câmeras de segurança de um imóvel próximo de onde o carro foi achado, no Vale do Jatobá, na região do Barreiro, mostram um homem abandonando o veículo e deixando o local sozinho.
Segundo a família, a imagem não tem cores e não é possível ver, com clareza, o rosto do suspeito. “Não consigo entender por que fizeram isso com minha mãe, ela era um amor” revelou Jaciara Nascimento. A Polícia Civil investiga o crime.
Entrevista com Jaciara
A sua mãe tinha algum desafeto?
Minha mãe não tinha desavença com ninguém. Quando ela sumiu, várias pessoas vieram tentar ajudar a encontrá-la. Minha casa ficou cheia de gente. Ela era muito querida.
Como era a relação de vocês com Margarete?
Minha mãe era tudo para todos nós. Éramos superamigas. No domingo (antes de sair para trabalhar), ela me pediu um abraço e eu falei que a amava.