Morre aos 74 anos Cidoca da barraca de um dos tropeiros mais famoso de Sete Lagoas

Foto: Arquivo pessoal da família

Será sepultado nesta quarta-feira, 3, Cid Elias dos Reis, mais conhecido como Cidoca da barraca no São José, conhecida em Sete Lagoas e região, principalmente pelo tropeiro com mais de 30 anos de tradição.

Ele faleceu na segunda-feira, 2, aos 74 anos de idade após seis dias de internação no hospital Nossa Senhora das Graças, após ser acometido do terceiro infarto.

Os filhos Juliano e Flávia Reis, falam com orgulho do pai e de sua trajetória de sucesso. Obrigado ao estado de saúde do pai, mas há mais de um ano a barraca é comandada por Juliano e esposa que contam com apoio de Patrícia Reis (viúva). Segundo eles, a barraca com mais de anos de funcionamento começou no atual local, funcionando por um período na rua São José, voltando para o mesmo local pouco depois. Segundo eles, tudo começou com a venda de caldo de mocotó, pastéis, tropeiro, apresentando outros cardápios como carne de sol e o bolinho de carne com ovo que ficou conhecido como zé da égua.

De acordo com ele, trabalhar no ramo de bar é uma tradição da família que começou com os avós com o Babado Bar em Sete Lagoas. Cidoca teve que afastar da barraca em 2019, devido ao agravamento de seus problemas de saúde e seus exemplos de pai e de homem trabalhador e honesto serão seguidos. ”Começou do meu avô para ele, dele para nós e assim vamos passando para frente”, disse os filhos Juliano e Flávia.

A viúva Patrícia Reis, bastante emocionada fez questão de falar. “Só nas coisas boas, como homem, esposo, pai, avô. Era católico de muita fé, além de bondoso, não negava nada para o próximo, sempre muito correto com suas coisas. Gostava de comprar e pagar tudo à vista, nada fiado ”, disse sob forte emoção. Ela completou, que continuará ajudando o filho na barraca e dá sequência a tudo que ele deixou, principalmente os bons exemplos de esposo e pai.

O velório será na Central do Grupo Zelo, no horário de 14h30 às 16h30 para o Cemitério Parque Santa Helena. As normas sanitárias durante o velório, continuando cumpridas pelas funerárias.

VIARedação
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