Corpos carbonizados são encontrados em prédio no Centro de BH

Corpos foram encontrados na avenida Paraná

Um homem de 52 anos e uma mulher de 60 anos foram encontrados mortos, com os corpos carbonizados, no cômodo de um prédio na avenida Paraná, no centro da capital, na manhã desta segunda-feira (6).

Segundo as primeiras apurações da Polícia Militar, após um desentendimento, o homem teria matado a mulher a facadas e colocado fogo no local para cometer suicídio. Eles seriam ambulantes e amigos próximos há 30 anos. O crime, contudo, teria acontecido há pelo menos dois dias.

Um homem que trabalha no local, que pediu para não ser identificado, contou à reportagem que ao chegar para trabalhar no prédio, que está em reforma, notou o forte cheiro de fumaça vindo de um dos cômodos. Minutos depois, uma mulher chegou ao local afirmando ser irmã do homem de 52 anos. Segundo ela, no último sábado, ele teria ligado afirmando ter feito uma besteira e dizendo que iria se matar. O corpo da mulher foi encontrado carbonizado em cima de um colchão, enquanto o corpo do homem foi encontrado pela polícia, também carbonizado, na parte de trás do quarto.

De acordo com a perícia da Polícia Civil, a mulher aparentemente morreu pelas facadas que levou no abdômen, no pescoço e na virilha, enquanto a causa da morte do homem, provavelmente, foi asfixia, pela inalação de fumaça.

A fonte ouvida pela reportagem contou que os dois não moravam no prédio, mas, por trabalharem como ambulantes na região, receberam a autorização dos condôminos para ocuparem o cômodo vazio quando não tivessem como voltar para as suas casas. O homem de 52 anos, inclusive, estava trabalhando como ajudante na obra de reforma do edifício. Ainda segundo a fonte, há cerca de 15 dias os dois teriam entrado em uma desavença.

O homem contou à reportagem que perdeu o celular na ocasião. Acreditando estar o aparelho no prédio, ele não o encontrou quando voltou para buscá-lo, perguntando aos ambulantes se teriam visto. A mulher, então, teria começado a acusar o amigo de ter furtado o celular, o que teria gerado conflitos entre os dois. O caso teria rendido dezenas de discussões entre eles, todas presenciadas pelos pedreiros da obra.

A Polícia Civil vai investigar se as mortes têm ligação com as desavenças e se de fato trata-se de um homicídio seguido de suicídio.

FONTEO Tempo
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