Caso Bárbara: Menina assassinada após ir a padaria foi estuprada e morta por asfixia, diz Polícia Civil

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (10/8), que Paulo Sérgio de Oliveira, o principal suspeito, é o responsável pela morte da menina Bárbara Vitória. O delegado à frente da investigação, Fábio Moraes Werneck, afirmou que o exame de DNA mostrou que o material genético colhido no corpo da vítima coincide com o perfil genético do suspeito.

O delegado disse ainda que a menina foi estuprada e morreu por asfixia, no dia do desaparecimento. “Tinha a corda amarrada no pescoço e outra presa ao corpo. Imaginamos que era para mantê-la na posição fetal. Ela desapareceu domingo às 17h40 e seu corpo foi colocado por volta das 21h30 no local.”
As investigações ainda estão em andamento e alguns elementos ainda não podem ser divulgados. O delegado disse ainda que os policiais estiveram na casa do suspeito mais de uma vez, mas que a lei não permitia que ele fosse mantido preso naquele momento. “Ele foi capturado pela PM um dia depois. Poderíamos prendê-lo por mandado de prisão ou flagrante, mas não se encaixou nessas circunstâncias. “Não cabia prisão preventiva, porque não havia provas de que ele matou a Bárbara.”
Segundo Oliveira, neste momento a polícia ainda não tinha acesso às imagens das câmeras de segurança. Além disso, ele afirmou que o suspeito e a menina se encontraram por acaso na rua. Destacou ainda que o depoimento dos pais da criança contribuiu muito para estabelecer a rotina diária de Bárbara.

Os pais disseram que Paulo prestou serviços elétricos na casa da família, mas que ele e a menina não chegaram a conversar. Porém, há cinco anos a família morava perto da casa dele e que lá o suspeito também prestava serviços para os pais da criança.

Relembre o caso

A menina Bárbara Vitória desapareceu no domingo (31/7) após sair para comprar pão perto de casa, no Bairro Landi, na Região de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Desde então, os pais tentavam encontrar a criança com mensagens espalhadas pelas redes sociais.
Na manhã de terça-feira (2/8), o corpo da menina foi encontrado em um campo de futebol no Bairro Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Ela estava com uma camisa do Atlético, a mesma que Bárbara usava quando desapareceu, mas sem as roupas de baixo e com sinais de violência e enforcamento.
Ainda na segunda-feira (1°/8), a mãe de Bárbara foi levada pelos policiais até a casa do principal suspeito do crime e identificou um saco de pão que teria sido comprado pela menina antes de desaparecer.

O homem também foi confrontado com imagens de câmeras de segurança em que ele apareceria fazendo um sinal para a menina, que corre em seguida. Ele foi ouvido na delegacia e liberado.
O corpo da menina foi enterrado na quarta-feira (3/8), sob forte comoção e pedidos de justiça pela morte da criança.
No mesmo dia, o suspeito do crime foi encontrado morto, na casa de uma tia no bairro Cachoeirinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Ele teria se enforcado enquanto a tia saiu por um momento de casa.
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