Ex-vereador Gabriel Monteiro, acusado de estupro, se casa na prisão

O ex-vereador Gabriel Monteiro, que está preso há nove meses sob acusação de estupro, surpreendeu ao se casar enquanto estava detido na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, mais conhecida como Bangu 8, situada no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A notícia veio à tona por meio do jornalista Leo Dias e foi posteriormente confirmada ao GLOBO por Sandro Figueredo, um dos advogados de Monteiro.

Monteiro, que foi vereador e ex-policial militar, está detido desde novembro de 2022. A cerimônia de casamento ocorreu sob o contexto de diversas acusações graves que pairam sobre o ex-vereador. Além da acusação de estupro, ele também é réu em pelo menos outros três processos que tramitam sob sigilo de Justiça, enfrentando alegações de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, coação à testemunha e filmagem de relações sexuais com uma adolescente de 15 anos.

O Ministério Público alega que o ex-vereador teria forçado uma jovem a manter relações sexuais com ele após a inauguração de uma casa noturna em 15 de julho de 2021, na Barra da Tijuca. Em virtude dessas alegações, Gabriel Monteiro teve sua prisão preventiva decretada no início de novembro do ano passado.

O processo descreve que o ex-vereador teria conhecido a vítima durante a reinauguração de uma boate, a levando posteriormente à casa de um amigo no bairro do Joá. Lá, ele a teria forçado a manter relações sexuais sem preservativo, resultando na transmissão de HPV à vítima.

Em depoimento, a vítima relatou que o início do relacionamento foi consensual, mas terminou em violência. Após trocarem carícias e beijos na casa noturna, o ex-vereador sacou uma arma durante o trajeto em um veículo, assustando a jovem e seus seguranças presentes. Uma vez no quarto, ele a teria forçado sexualmente, impondo-lhe agressões físicas e verbais.

Monteiro também é acusado de filmar relações sexuais com uma adolescente de 15 anos, e enfrenta um histórico de acusações graves. Sua prisão e os processos em curso continuam sob investigação e análise pelas autoridades competentes.

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